22/09/2025 08:11:00
Neve no Rio? Parque de R$ 150 mi promete pista de kart no gelo e iglus
Com o nome de Wonderland, parque quer atrair até 3 milhões de visitantes por ano e faturar R$ 1 bi em 5 anos

Neve em pleno verão carioca. Em uma cidade conhecida pelo calor de 40 °C, um parque promete oferecer pistas de kart no gelo, iglus e esculturas de neve assinadas por artistas internacionais.
Esse é o Wonderland Park, projeto que pretende transformar o Rio de Janeiro em referência em turismo de experiência na América Latina, com investimento de até R$ 150 milhões.
A atração mira receber milhões de visitantes e movimentar cerca de R$ 5 bilhões na economia carioca em cinco anos, segundo projeções da companhia.
“O visitante sempre encontrará algo novo. Nosso modelo é baseado em experiências que mudam anualmente, garantindo inovação e retorno”, afirma Andrés Orozco, CEO do Wonderland.
Atrações inéditas e modelo de negócio
Na primeira fase, o parque terá quatro experiências exclusivas:
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Cidade de Gelo: com 8 mil m² de neve e esculturas assinadas por artistas internacionais;
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Ice Kart: a primeira pista de kart em gelo da América Latina;
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Hotel Boutique com Bar de Gelo: em que grupos podem reservar iglus por algumas horas;
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Maior playground do Brasil: com infláveis gigantes, circuitos de aventura e atrações familiares.
Além disso, o projeto prevê um boulevard de alimentação e ativações de marca com entrada gratuita, inspirado em modelos como o Downtown Disney, para transformar o parque em ponto de encontro permanente.
Por que no Rio de Janeiro?
De acordo com Orozco, a escolha pelo Rio é estratégica.
“Acreditamos no potencial da cidade. O Rio ainda carece de atrações de alto nível que renovem a oferta para moradores e turistas. Queremos somar à marca Rio de Janeiro e alongar a permanência do visitante”
— conta Andrés Orozco
O espaço, com 20 mil m², poderá receber até 3 milhões de visitantes por ano. A expectativa é vender entre 5 e 10 milhões de ingressos em cinco anos, com faturamento anual acima de R$ 200 milhões.
Impacto econômico e social
Além de fortalecer o turismo carioca, o parque deve gerar até 5 mil empregos indiretos e programas sociais de inserção no mercado de trabalho. Segundo Orozco, “cerca de 70% dos colaboradores terão seu primeiro emprego no Wonderland. Também teremos políticas específicas de apoio a mães para conciliar trabalho e maternidade”.
O CEO resume o impacto esperado: “o Wonderland é de todos: beneficia hotéis, restaurantes, taxistas e a população em geral. É um projeto com impacto internacional”.
Fase atual e próximos passos
O projeto está atualmente na fase de desenvolvimento executivo — envolvendo arquitetura, engenharia, branding e conceito gastronômico. A previsão é que as obras comecem no final de 2025. Equipamentos importados já estão sendo encomendados, o que reforça a necessidade de uma gestão financeira robusta.
A parceria com a XP Empresas
Para viabilizar a operação, o Wonderland firmou parceria com a XP Empresas, responsável por câmbio, gestão de caixa e planejamento financeiro.
“Nosso primeiro canal para operações de câmbio é via XP Empresas, essencial em um projeto cujo equipamento é majoritariamente importado e dolarizado. A XP Empresas está conosco em toda a estrutura: recebíveis, financiamento e governança financeira”
Ainda de acordo com o CEO, quando o parque estiver em funcionamento, a XP Empresas também será responsável pelo suporte à folha de pagamento de mais de 500 colaboradores diretos, além de tesouraria e capital de giro.
“A XP Empresas apoia projetos que transformam a sociedade brasileira em frentes sociais, esportivas, culturais e econômicas. Para nós, é o parceiro central para entregar o maior investimento em turismo e lazer do Rio de Janeiro nos últimos anos, com solidez financeira e escala”, finaliza Orozco.