Melhor base do Brasil? Crias devolvem rendimento esportivo e financeiro ao Palmeiras

O Palmeiras pode se orgulhar não só dos títulos que vem conquistando nos últimos anos, mas também principalmente do uso excessivo da categoria de base no seu elenco profissional nas últimas cinco temporadas.

O Verdão colhe os frutos de uma reestruturação que começou há mais de dez anos, e que hoje capitaneada por João Paulo Sampaio, não para de render frutos ao atual bicampeão brasileiro.

Tanto que somente com Endrick e Estevão, o clube deve faturar algo na casa dos mais de 750 milhões de reais, fora que Luís Guilherme corre por fora como outro Sub-18 com alto potencial de venda em um futuro próximo.

Estevão já marcou três vezes por três competições diferentes com apenas 17 anos (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF)

Além do retorno financeiro, as crias também dão retorno esportivo dentro de campo, uma vez que em todos os títulos de Abel Ferreira, tínhamos pelo menos uma Cria da Academia como titular dentro de campo.

Nos últimos quatro jogos, o Palmeiras foi às redes sete vezes. Destes gols, foram nove participações de jogadores sub-23, seja com finalização ou passe.

A filosofia do clube de apostar não só em jovens revelados na sua canteira, mas também em jovens de outros clubes também parece estar dando resultado.

Richard Rios, Rômulo e Flaco López são alguns dos exemplos de como o clube prefere investir muito mais em peças ainda em formação do que medalhões prontos.

É fato que por tudo que conquistou nos últimos anos e também pelo o que está revelando para o futebol brasileiro e mundial, o Verdão hoje possui o melhor trabalho de categoria de base do nosso país.

Escrito por Gabriel Amorim/Lance!