26/11/2025 16:23:00

Frutas sem sementes ganham espaço nas gôndolas do supermercado

Produção desta melancia tem crescido, em média, 15% ao ano no país,

Frutas sem sementes ganham espaço nas gôndolas do supermercado - Notícias - Mato Grosso digital

O consumo de melancia tem passado por uma transformação no Brasil nos últimos anos. A busca do consumidor por mais qualidade e praticidade moldou a cadeia produtiva e abriu espaço para frutas menores e com menos sementes. No dia da melancia, celebrado neste 26 de novembro, o varejo comemora a consolidação de um novo momento para este segmento.

 

Uma das protagonistas dessa transição é a Pingo Doce, variedade desenvolvida pela Nunhems®, marca de sementes de frutas e hortaliças da BASF Soluções para Agricultura. A produção desta melancia tem crescido, em média, 15% ao ano no país, incentivada pelo aumento no consumo e grande aceitação do consumidor. O sucesso é explicado pelas características do produto: uma melancia menor, mais prática e com peso médio de 6 quilos.

 

Outra qualidade importante é o alto teor de brix que confere doçura a fruta, além da ausência de sementes, que facilita ainda mais o consumo. Na prateleira, a casca verde mais escura também contribui para atrair a atenção do consumidor. Em conjunto, essas características ajudam a explicar o bom desempenho da Pingo Doce no mercado brasileiro.

 

Esse bom desempenho também está associado à evolução da linha como um todo. Além da rastreabilidade e das práticas sustentáveis que reforçam a segurança do alimento, o portfólio também inclui a versão “Amarelinha”, variedade de polpa amarela que vem ganhando espaço nas gôndolas. A novidade amplia o mix da categoria e atende ao movimento do varejo por produtos diferenciados e de maior valor agregado, produzidos dentro de altos padrões de qualidade.

 

Para sustentar a ampliação do portfólio e a entrega de valo ao varejo, s diferenciais envolvem um trabalho que vem ganhando força entre as principais redes de supermercado, ao entregar melancias padronizadas, doces e de alto frescor, com abastecimento contínuo ao longo do ano. Isso permite que o produto chegue mais rápido às gôndolas, mantendo cor, sabor e qualidade.

 

Todo o processo assegura regularidade a cada entrega, reduzindo ruptura, diminuindo desperdício e oferecendo ao consumidor uma experiência mais confiável e atrativa.

 

 

Sucesso na Espanha e no Brasil  

Neste momento em que o Dia da Melancia reforça a importância da categoria no varejo, a trajetória da Pingo Doce no Brasil também reflete uma estratégia que já se mostrou bem-sucedida no mercado europeu. Presente há sete anos no país, a variedade é inspirada em um caso de sucesso na Espanha, onde o aumento da produção e do consumo da fruta está relacionado ao desenvolvimento de uma melancia com características semelhantes àquela que vem ganhando cada vez mais espaço nas gôndolas brasileiras.

 

“O modelo de negócio foi adaptado ao Brasil em uma estratégia que reforça a integração entre os elos da cadeia, ultrapassando as porteiras da fazenda e envolvendo logística, distribuição, atacado e varejo”, afirma Golmar Beppler Neto, gerente de vendas Brasil da Nunhems®

 

Como resultado, o negócio alcançou uma agilidade logística que potencializa ainda mais os atributos da Pingo Doce. A fruta é rastreável, garantindo transparência e confiança ao consumidor e ao varejo. Essa combinação de velocidade, qualidade e segurança reforça o valor do produto em toda a cadeia.

 

“Nosso propósito é conectar o campo ao consumidor por meio de parcerias estratégicas ao longo da cadeia. Todos têm a ganhar quando agregamos valor ao produto. A Pingo Doce traduz exatamente isso: uma fruta que entrega valor desde o produtor até varejo, com o padrão de excelência que o cliente final busca”, destaca Daniela Ferreroni, diretora de Negócios Centro de Soluções para Agricultura da BASF no Brasil.

 

 

Produção vertical

O varejo vive um movimento em que os consumidores buscam por frutas diferenciadas, com padrão de qualidade e oferta regular. Esse cenário ganha ainda mais relevância neste momento, pois reforça a conexão entre os supermercados e a transformação no campo. A mudança não acontece apenas nas gôndolas: ela se fortalece nas fazendas, com produtores que adotam modelos integrados, sustentáveis e alinhados ao que o varejo moderno espera.

 

É nesse contexto que a Nunhems®, com apoio técnico e estratégias de mercado, tem contribuído para que agricultores avancem rumo à verticalização do cultivo. O objetivo é garantir abastecimento contínuo, qualidade uniforme e uma relação mais direta entre produção no campo até chegar no varejo. “Mais do que produtividade, os agricultores buscam padronização e previsibilidadepara entregar ao mercado uma melancia com padrão único”, afirma Golmar.

 

Um exemplo de toda essa evolução é o agricultor Pedro Orita. Com parte da sua área de produção de melancia em Teixeira de Freitas (BA) destinada à Pingo Doce, Orita cultiva a fruta em 600 hectares e já alcança uma produtividade acima da média nacional, com 60 toneladas por hectare e picos de produção de até 80 t/ha.

 

Segundo o agricultor, trabalhar com a Pingo Doce mostrou que não se tratava apenas de introduzir uma nova variedade, mas de aderir a uma forma diferente de produzir - integrada, sustentável e com forte conexão com o varejo. “A parceria com a BASF nos ajudou a entender o campo como uma cadeia que se complementa da semente até o consumidor. Hoje conseguimos entregar uma fruta de alta qualidade, com rastreabilidade e constância ao longo do ano, o que fortalece nossa relação com o varejo”, declara Orita.

 

A Pingo Doce produzida por Orita, assim como em outras áreas produtivas pelo país, conta com um QR Code como ferramenta de rastreabilidade do produto. Com o processo de verticalização, o produtor passou a investir tanto na produção de mudas quanto em instalações para o beneficiamento – o chamado packing house -, permitindo que a fruta colhida na propriedade siga diretamente para os centros de distribuição.

 

“A valorização desta melancia possibilita fazer investimentos que vão trazer mais qualidade para o produto. Agora, cada elo desta cadeia é um parceiro de negócio e todos trabalhamos com um objetivo comum”, destaca o produtor.

 

No Brasil, já são produzidas anualmente 35 mil toneladas de Pingo Doce. As principais áreas de produção estão nos estados de Bahia, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

 

 

 

Foto: Divulgação

Por: Agrolink & Assessoria

 

 

 

 

 

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