10/12/2025 08:29:00

Diagnóstico precoce do câncer de pênis pode evitar amputações

Raro, o câncer de pênis costuma começar como alterações na pele e pode estar ligado ao HPV. Identificar sinais cedo aumenta as chances de cura e reduz a necessidade de tratamentos agressivos, segundo especialistas.

Diagnóstico precoce do câncer de pênis pode evitar amputações - Notícias - Mato Grosso digital

O que é o câncer de pênis, como ele aparece e quais são os fatores de risco? As questões são essenciais porque, embora seja um tipo de tumor raro, o diagnóstico precoce evita tratamentos muito agressivos, incluindo amputação.

 

Segundo informações do Instituto Português de Oncologia de Lisboa, o câncer de pênis afeta cerca de 1 a cada 100 mil homens. A doença costuma surgir como uma alteração na pele e pode estar associada ao vírus do papiloma humano.

 

Nem toda lesão no pênis indica um tumor, mas qualquer mudança de cor, espessamento da pele, nódulo endurecido ou ferida que não cicatriza deve ser avaliada por um médico para descartar malignidade.

 

O câncer costuma aparecer na glande ou na pele ao redor dela, mas pode surgir em qualquer região do pênis. À medida que avança, pode comprometer inicialmente os gânglios da virilha e, em estágios posteriores, atingir os gânglios pélvicos e até órgãos como fígado e pulmões.

 

Fatores de risco mais conhecidos

O câncer de pênis é mais comum em homens acima dos 50 anos, embora possa ocorrer em pessoas mais jovens. Entre os fatores que aumentam o risco estão:

Infecção pelo vírus HPV

Fimose, quando o prepúcio é estreito e impede a exposição da glande

Inflamações crônicas, como balanite

Tratamentos dermatológicos na região com radiação ultravioleta A

Tabagismo

Múltiplos parceiros sexuais

Início precoce da vida sexual

Higiene íntima inadequada, que favorece acúmulo de secreções e inflamação

 

A importância de diagnosticar cedo

Assim como em outros tipos de câncer, quanto mais cedo ocorre o diagnóstico, maiores são as chances de cura. O tratamento busca remover o tumor preservando o órgão sempre que possível. Quando a doença está restrita à glande ou à pele, pode ser tratada com laser ou medicamentos tópicos.

 

Nos casos mais avançados, em que o tumor é mais agressivo, pode ser necessária cirurgia para remover parte ou até todo o pênis, dependendo da extensão da doença.

 

 

 

Foto: Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

 

 

 

 

 

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